quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Amor Indígena
Na noite escura
De preto céu
De estrelas foscas
De cinzento véu
Sinto a areia
Tão molhada
Tão úmida
Tudo calmo
Ninguém ali, ninguém lá
Lua nua
Vejo uma sombra
Que foge
Asas pesadas
Voam
Seus batimentos
Ressoam
Tão triste noite vazia
Pergunto a lua:
Por que tão preto céu?
Por que a noite nua?
Por que a areia molhada, úmida?
A esperança fugiu
Meu amor voou
Minha vida passou
E eu não parei de pensar
Óh, índia
Que foge dos meus olhos
Que não consegui te achar
Vem pra mim
Se torne meu sonho sem fim.
Glauber Vilvert da Silva
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